I
Estou onde não estou
Proveniente do interior
Seduzido pela provocação
Estou onde tenho que estar
II
Decapitar o pénis degolado
Pedra preciosa
Descai...
Ferve o odor
III
Congregar a assustadora
Sede de saciar-me
Sonolência
Ao vislumbrar o licor
IV
Impulso excitado
Confidências menstruadas
Pesadelo sensual
Profana o Ser
V
São trovões arrepiados
Infantis movimentos
Embriagados pelo gemido
A irradiar nudez
VI
Virgindade roça
Pedaços doados.
Oferecer amedrontadas
Vocações despidas
VII
A fé expiada
Não é pura
A fé roubada
Não é pura
A fé nua
Não é pura
A fé apenas anda descalça
Na colmeia dos baús
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Combate Embriagante
I
Posso ser o seguinte?
Vou polir a pele do suor, abrir a cave do som histérico.
Engasgo-me no último suspiro das provocações
II
Revisitar o visitante e esmagar
A respiração num espaço ínfimo.
Perfura-se a descolagem
Dentro da ilusão. Sentes?
Estou preocupado com duas coisas:
A descolagem e o visitante.
Do visitante espero que tenha um deslocamento
Despreocupado.
Despido de preferência sem
O antitudo do veneno.
Da descolagem não espero
Um corredor livre. Talvez um colapso
Até à gruta do erotismo.
É deprimente o estado
De ansiedade da pele...
III
Onde está o ruído do caos?
Humm... Sacrifício? Mutilação?
Destruição? Renascimento?
Está onde menos se espera.
No lugar conhecido por...
Pétala.
IV
Tudo o que se recolhe
Tem fragmentos estilhaçados.
Gaveta por gaveta a Alma despe-se.
Um pesadelo delicioso
Fica invisível ao olhar,
Visível à penetração dos sentimentos.
Chega o silêncio,
Ouve-se os gemidos.
V
Insónias de danças...
Invado meus lábios hoje?
Insónias de avalanches...
Invado a transpiração hoje?
Luz... escuridão...
Luz...escuridão...
Insónias
VI
Alucinação
O esquecimento na esquina
Assombradas árvores nuas
Dão-se
Nada
Quase nada
Transparente
Alucinação
VII
Força embriagante da penetração
Som viajante
Destino empolgante
Gota a gota...
Gotas suplicantes.
Posso ser o seguinte?
Vou polir a pele do suor, abrir a cave do som histérico.
Engasgo-me no último suspiro das provocações
II
Revisitar o visitante e esmagar
A respiração num espaço ínfimo.
Perfura-se a descolagem
Dentro da ilusão. Sentes?
Estou preocupado com duas coisas:
A descolagem e o visitante.
Do visitante espero que tenha um deslocamento
Despreocupado.
Despido de preferência sem
O antitudo do veneno.
Da descolagem não espero
Um corredor livre. Talvez um colapso
Até à gruta do erotismo.
É deprimente o estado
De ansiedade da pele...
III
Onde está o ruído do caos?
Humm... Sacrifício? Mutilação?
Destruição? Renascimento?
Está onde menos se espera.
No lugar conhecido por...
Pétala.
IV
Tudo o que se recolhe
Tem fragmentos estilhaçados.
Gaveta por gaveta a Alma despe-se.
Um pesadelo delicioso
Fica invisível ao olhar,
Visível à penetração dos sentimentos.
Chega o silêncio,
Ouve-se os gemidos.
V
Insónias de danças...
Invado meus lábios hoje?
Insónias de avalanches...
Invado a transpiração hoje?
Luz... escuridão...
Luz...escuridão...
Insónias
VI
Alucinação
O esquecimento na esquina
Assombradas árvores nuas
Dão-se
Nada
Quase nada
Transparente
Alucinação
VII
Força embriagante da penetração
Som viajante
Destino empolgante
Gota a gota...
Gotas suplicantes.
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